30 de julho de 2010

A dificuldade para marcar uma consulta médica em Nova Friburgo.

Pacientes dormem na fila.Entre eles, muitos idosos.   


Em Nova Friburgo, na policlínica Sílvio Henrique Braune, muitos passaram a noite na fila para garantir um direito: atendimento médico no sistema público de saúde.

A maioria tenta marcar, para os próximos dias, uma consulta com cardiologista. Na disputa pela vaga, quem chega mais cedo leva vantagem.

Uma mulher que mora em Varginha, distante do Centro,chegou ao posto ontem, às 21h. Para enfrentar a noite fria alguns levaram cobertores.

Após as 5h30 da manhã, a fila já dobrava a parte de trás do posto. Para quem chegou nessa hora, ficou a preocupação de não conseguir a ficha.

A dificuldade na marcação não é só para cardiologista. No início deste mês nossa equipe accompou o drama de quem precisava de uma consulta com psiquiatra. Os pacientes também chegaram de madrugada. Sem garantia de atendimento o tratamento médico fica comprometido.

Hoje a fila estava ainda maior. Entre os pacientes muitos idosos.

O posto Sílvio Henrique Braune é o maior do município. Segundo os pacientes, a marcação de consulta para cardiologista acontece uma vez por mês. São dois especialistas na unidade. Um está de licença. Hoje seriam distribuídas 130 fichas. Às 6h30 da manhã, já havia mais de 250 pessoas na fila.

Na hora do atendimento foram marcadas mais que as 130 vagas previstas. Mas essa quantidade extra não foi suificiente. Dezenas de pessoas voltaram pra casa sem conseguir marcar a consulta. Para eles a peregrinação continua.

Fonte: In360

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