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6 de setembro de 2010
Casa dos Pobres: uma história rica em amor e solidariedade.
Fundada em 28 de maio de 1933, a Casa dos Pobres São Vicente de Paulo carrega ao longo dos seus 77 anos de existência uma história de amor e ajuda aos necessitados. “A casa é mantida através do benefício que os idosos recebem, dos mantimentos doados pelo povo, dos convênios junto aos governos estadual, municipal e federal, e também pelos eventos e bazares que promovemos”, explica irmã Adriana, uma das dez que hoje estão à frente da instituição. Segundo ela, há uma série de dificuldades enfrentadas que são superadas graças à ação de benfeitores. “Somos muitos visados pelos órgãos fiscalizadores e temos que nos organizar para estarmos dentro de órgãos como o Estatuto do Idoso e a Vigilância Sanitária. Existe uma grande preocupação em melhorar a qualidade de vida das pessoas que estão aqui”, afirma.
Atualmente a Casa dos Pobres abriga 138 internos, entre idosos e portadores de algum tipo de deficiência, que recebem ao longo do dia seis refeições: café da manhã, lanche da manhã, almoço, café da tarde, jantar e lanche da noite. Entretanto, nem sempre há grande variedade de alimentos. “Firmamos um convênio junto ao governo do estado voltado à alimentação. Recebemos muita doação de um determinado alimento, mas, às vezes, outros ficam em falta. Doação de carnes, por exemplo, é muito difícil. A nutricionista trabalha com o que tem e ao mesmo tempo os internos não podem comer a mesma coisa todo o dia. Aí temos que utilizar o dinheiro arrecadado com o bazar para complementar essa alimentação”, explica a irmã.
Em meio a tanto verde que cerca o local, irmã Adriana diz que outro projeto da entidade é a criação de um horto. “Além de estimular os internos e servir como uma atividade de lazer, produzirá também alimentos que poderão ser consumidos pela casa. Até mesmo pelo fato de a maioria deles serem de áreas rurais, será algo interessante”, acredita. Para que tal ideia se torne possível, ela conta mais uma vez com a ajuda de terceiros. “Já falamos com a Prefeitura sobre a construção desta horta e esperamos também a ajuda da população e de empresários da cidade”, afirma.
Para os interessados em ajudar a entidade, irmã Adriana explica que são aceitos todos os tipos de doações, desde roupas à mão de obra. Um exemplo disso é a carismática Dona Rita, que mesmo aos 83 anos sai todo dia da Vila Dom Bosco, no Cordoeira, para auxiliar no preparo dos legumes na cozinha da instituição.
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